Baseado no mangá do mestre Osamu Tezuka, de 1949 (que, por sua vez, se inspirou no filme alemão homônimo de 1927, de Fritz Lang), Metrópolis foi adaptado para o cinema por Katsuhiro Otomo, o criador do aclamado Akira, que atualizou o enredo para o público atual. Também conhecido por Osamu Tezuka's Metropolis, o animê se passa na cidade retro-futurista que dá nome ao título do desenho, habitada por humanos e robôs.
As máquinas fazem parte de uma uma casta inferior e são usadas basicamente como trabalhadores. Odiadas por grande parte da população, normalmente não conseguem empregos, vivem na mais abosulta miséria e, por isso, costumam se rebelar.
A cidade é praticamente comandada por uma oraganização chamada Marduques, que aparentemente tem como missão eliminar robôs problemáticos e ajudar no desenvolvimento da cidade. Na realidade, a tal empresa liderada pelo Duque Reed e seu braço direito Rock está construindo uma arma chamada Zigurate, que tem como objetivo causar descontrole das máquinas. A poderosa arma é apresentada à população como mais uma melhoria para sua cidade.
Durante a pré-inauguração de Zigurate, chegam à Metrópolis o detetive Shunsaku Ban e seu sobrinho Kenichi. Os dois estão na cidade para descobrir o paradeiro do Dr. Laughton, um cientista maluco que está sendo caçado - vejam só! - por tráfico de orgãos. O que eles não sabem é que Laughton está trabalhando para o Duque Reed na construção de um andróide que será usado como uma espécie de ‘chave’ para o funcionamento do Zigurate. Ele foi desenvolvido à imagem e semelhança de sua falecida filha, Tima. Um incêndio acontece. Kenichi e Tima se perdem nos confins da cidade e são perseguidos implacavelmente por Rock.
Metrópolis possui uma série de tramas paralelas, mas nada muito complexo nem confuso a ponto de comprometer o filme como um todo. Ao contrário, deixa a história ainda mais interessante. O ponto forte da animação é o espetacular visual (não estou exagerando, é magnífico mesmo!), que combina técnica clássica com a mais moderna tecnologia digital, de forma harmoniosa e sempre eficiente. Tudo graças à direção do veterano Rintaro (pseudônimo de Shigeyuki Hayashi), que foi discípulo de Tezuka e diretor de inúmeros animês clássicos ao lado de seu mentor.
Exibição: dia 27, quarta, 22h, Cinemax
Indicação: a partir dos 14 anos
(shirley paradizo)
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