Em minhas andanças na rede, deparei com esse artigo bem bacana sobre o futuro das animações nos cinemas, escrito por Matheus Carvalho, do site Animatoons. Vale dar uma conferida e, se Katzenberg estiver certo, o melhor é começar a pensar a sério em adquirir seus próprios óculos 3D! Eu espero, sinceramente, que ele esteja errado, não consigo me adaptar a esses incômodos acessórios, que insistem em não se acomodar perfeitamente no rosto.
O sempre profético Jeffrey Katzenberg, diretor da DreamWorks Animation, novamente veio em defesa do 3-D como o futuro do cinema em um artigo da rede de notícias NPR. Com grandes blockbusters como Batman: O Cavaleiro das Trevas, Homem de Ferro e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, o verão americano teve recordes de bilheteria. Mas esses resultados foram alcançados graças ao aumento nos valores dos ingressos - já que o número de espectadores têm diminuído gradativamente.
Os estúdios apostam suas fichas no 3D como a grande alavanca que o cinema necessita. Katzenberg revela que se apaixonou pela tecnologia ao assistir O Expresso Polar em uma tela 3D. “Eu saí daquele cinema e disse… ‘Nossas vidas serão mudadas para sempre’”, diz com ares de grandeza. O chefão acredita que o 3D é a terceira grande revolução cinematográfica. “A primeira foi quando os filmes foram de mudos para falado e a segunda foi quando eles foram de preto-e-branco para cor.” A esperança de Katzenberg na tecnologia é tanta que ele acredita que, em alguns anos, a grande maioria dos filmes será mostrado em 3D.
Em contrapartida, Mike Campbell, dono da maior cadeia de cinemas dos EUA, acredita que 3D em excesso pode ser prejudicial ao formato. Apesar de ele pensar que será um modo de atrair o público ao cinema, ele também crê que a platéia precisará de um tempo para se ajustar à nova experiência.
Outro que discorda de Katzenberg é Daniel Smith, um artista de efeitos visuais e grande fã do formato. Ele diz que 3-D deve ser usado apenas quando apropriado, e não para efeitos visuais baratos. O objetivo deve ser transportar o espectador para um mundo mágico, como a versão em 3D de O Expresso Polar. Segundo Smith, a versão tridimensional do filme de Zemeckis era muito superior à versão em duas dimensões. A primeira grande aposta da DreamWorks para o 3D estréia em 2009: Monster vs. Aliens (imagem acima).
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