Entre uma briga e outra, elas foram ganhando o respeito também do clube do Bolinha, deixando de ser apenas parte do universo das meninas. Não demorou para conquistarem também um público mais crescidinho e tornarem-se um dos desenhos mais bem-sucedidos do final dos anos 1990.
Mas não se engane. Apesar dos traços estilizados e dos olhos grandes típicos dos animês, o desenho é americano, produto de uma nova leva de autores preocupados em misturar humor e nonsense aos tradicionais socos e pontapés dos desenhos infantis. Porém, sem exageros no quesito violência e sangue, comum às animações japonesas.
O charme irresistível de Docinho, Lindinha e Flozirnha lhe renderam muitos frutos, como uma adaptação para o cinema, em 2002, brinquedos, papelaria e, em 2006, uma versão animê, batizada de As Meninas Superpoderosas: Geração Z (previsto para estrear no Brasil ainda neste ano).
Raio-X – As Superpoderosas vivem com o professor Utonium e têm 6 anos. Florzinha (de laçarote vermelho) é a líder, inteligente e capaz de pensar ultra-rapidamente. Docinho (de cara enfezada e cabelo preto) prefere chutar primeiro e perguntar depois, mas é muito valente – exceto quando convocada a enfrentar um bando de baratas. A loira Lindinha (de maria-chiquinha) é sensível e põe o coração em primeiro lugar. Fortes e com poder para voar, elas combatem e vencem vilões à tarde, porque de manhã precisam freqüentar a escola e à noite têm horário para dormir. O grande inimigo das meninas é o Macaco Loco, que não dá trégua para elas e vive fazendo de tudo para conquistar o mundo.
Exibição: segunda a sexta, 11h, e domingos, 23h30, Cartoon Network
Indicação: a partir de 7 anos
(shirley paradizo)
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