Em A Oxford de Lyra (R$ 19,90, Objetiva), Pullman nos leva de volta ao universo fantástico de seus personagens, cujas almas caminham ao lado dos corpos em forma de animais falantes. A história em questão começa dois anos antes de A Luneta Âmbar. A nossa heroína e seu dimon Pantalaimon continuam a morar na Faculdade Jordan, em Oxford (“versão” da cidade inglesa para o mundo da protagonista), e a desfrutar a paz dos dias ensolarados.
Certo dia, a garota recebe a visita inesperada de um pássaro estranho – o dimon de uma feiticeira – que busca ajuda para encontrar um elixir raro, capaz de salvar a vida de sua mestra doente. Lyra e Pan decidem ajudá-lo a encontrar o único alquimista que possui a poção para a cura. Quanto mais a dupla embarca fundo nessa jornada mais Lyra tem a sensação de que algo está errado.
"A Oxford de Lyra é uma espécie de degrau entre a trilogia e o livro que virá em seguida. Achei que seria divertido acrescentar alguns documentos e miscelâneas do mundo de Lyra, como um mapa da Oxford que ela conhece, e conforme eu fazia isso, sentia que a história começava a ganhar forma”, explica Philip Pullman, ganhador do prestigioso prêmio Astrid Lindgren Memorial, da Suécia, pelo conjunto de sua obra.
O tal mapa que o autor cita vem dobrado no livro e dá um charme a mais para o visual da obra, bem como outras interferências gráficas – entre elas, um cartão postal de Oxford, enviado por uma personagem importante da trilogia. Esses mimos, aliás, nos dão algumas pistas sobre as futuras aventuras de Lyra e Pantalaimon. Leitura obrigatória para os fãs da trilogia.
(shirley paradizo)
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