Em contradição, cerca de 93% dos paulistanas entrevistados – ao total foram 300 mulheres da cidade de São Paulo – relataram ser a refeição o principal momento de conversa com os filhos. Além da falta de diálogo e contato, as crianças não aprendem a sentir prazer ao comer e, em alguns casos, não reconhecem os sabores que estão provando. Outro dado curioso é que a maioria consegue fazer apenas seis refeições em família, que durariam, em média, 30 minutos cada.
As mulheres também relataram se sentir pressionadas a melhorar a refeição, e 48% delas acreditam que o melhor meio seria fazer novas receitas. “A mulher tem de saber lidar com a diferença entre o que quer e o que consegue fazer”, diz Miriam. Para ajudar você nessa tarefa, veja as dicas que a autora dá a todas as mães:
- Diga para o seu filho o que você está fazendo. Fale que está trabalhando e que vai fazer o máximo para chegar no horário em casa.
- Tente se planejar para fazer isso. Organize seus horários e tente sair do trabalho na hora. Outra opção é entrar mais cedo e sair antes.
- Se mesmo assim o plano não der certo algum dia – e é provável que aconteça -, não se culpe ligue para a casa e converse com seu filho com clareza. Assim, ele não se sente inseguro porque sabe o que está acontecendo com você.
- Deixe as expectativas claras para você. Em um dia muito agitado, você não vai conseguir sair no horário.
- Não se culpe pelo que não consegue fazer. Você está fazendo o melhor para a sua família. Se estiver claro para você, vai ser mais fácil para que todos aceitem essa condição.
- Divirta-se. Quando você chegar em casa, aproveite para ficar com seus filhos e fazerem uma refeição em família.
* texto de thais lazzeri, publicado originalmente no site da revista crescer
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