Infantil e politicamente correto, Hugo - O Tesouro da Amazônia (R$ 29,90, Focus Filmes) é uma boa pedida para os pais ótimo que procuram entretenimento para as crianças sem terem de se preocupar com linguagem inapropriada ou violência na tela. Ao contrário do que parece, a produção não é nacional, mas dinamarquesa e acompanha Hugo, a criatura mais rara do mundo e que corre o risco de extinção. Por isso, o bichinho resolveu se esconder esconder em uma ilha gelada e quase deserta, habitada por um humano e sua melhor amiga, Rita, a raposa.O lugar pode até ser seguro, mas completamente sem graça. E Hugo sonha com os tempos em que brincava entre as árvores da selva com seus amigos. Mesmo assim, ele tenta deixar seu dia mais agitado, criando as mais diversas brincadeiras na neve. Até que acaba sendo descoberto pelos humanos dr. Sturmdrang, especialista em psicologia animal, que consegue capturá-lo e levá-lo para o General Maximus, que o vende para a apresentadora de TV Donna Prima. A moça é uma diva da moda e pretende usar o animal para promover seu novo perfume. Como não bastasse, Hugo pode ainda acabar sendo clonado no projeto do Professor Strix e morrer se o experimento não der certo.
A história do animado não traz as costumeiras piadas e referências das animações de hoje que tanto atraem os adultos. Ao contrário, Hugo - O Tesouro da Amazônia foi concebido para um público bem infantil, que vai se divertir com as loucas aventuras do personagem tentanto escapar dos vilões e ainda aprender algumas lições ambientais e ecológicas.
(shirley paradizo)
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