Toy Story 3 - O reecontro com os personagens que tanto me cativaram há quase uma década teve sabor especial de nostalgia. Sempre eficiente ao retratar o imaginário infantil, Toy Story emociona, faz rir, causa saudosismo e diverte, muito. Como curiosidade, durante as cenas dos créditos finais, a Pixar faz uma homenagem ao mestre Hayao Miyazaki por meio de uma aparição de seu icônico personagem Totoro.
Meu Malvado Favorito - Desde que ogros e pinguins psicopatas ganharam o gosto do público, é crescente o número de feiosos e adeptos da vilania a estamparem seu rosto nas telas do cinema. Foi seguindo essa tendência que o filme dos diretores Pierre Coffin e Chris Renaud garantiu seu posto entre as 10 maiores bilheterias de 2010. É uma diversão totalmente descompromissada, com roteiro redondíssimo e personagens carismáticos.
Megamente - Mais um filme que apostou em um vilão como protagonsita. E deu certo. O animado da DreamWorks rendeu boa bilheteria e críticas positivas. Basicamente, coloca em discussão a necessidade do bem para a existência - ou satisfação - do mal. A divertida história sobre o malvado que mata o herói e perde o sentido da vida é regada a muito rock, contando com canções de AC/DC, George Thorogood, Guns N' Roses, entre outros.
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar - Só de levar a assinatura de Hayao Miyazaki já valia constar na minha lista. Muita gente falou mal do animado, por ele ser, digamos, muito mais infantil que outros desenhos do cineasta como O Castelo Animado e A Viagem de Chihiro. Nem por isso perde o encanto, a qualidade e, acima de tudo, a magia. Levemente inspirado no conto A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, traz uma história inspiradora de amor e amizade contada por meio de belíssimas telas desenhadas à mão pelo próprio Miyazaki e sua equipe.
Shrek para Sempre - Neste supostamente quarto e último filme da franquia, o ogro está entediado com sua vida de pai de família. Afinal, desde que estreou no cinema em 2001, ele já salvou a princesa de um dragão, casou, encarou os sogros, salvou o Reino de Tão Tão Distante e, agora, só quer colher os frutos desse trabalho. Não tem comparação com o primeiro nem fecha a série com chave de ouro. Mas tem seus méritos, com bons momentos de ação, comédia, drama e muitas novas referências aos clássicos contos de fadas.
Mary & Max: Uma Amizade Diferente - Animação de stop-motion escrita e dirigida por Adam Elliot usa tom e visual depressivo e sombrio para contar a história de dois personagens solitários cujas vidas se cruzam por acaso. A direção de arte é inspiradora. Elliot (ganhador do Oscar com o curta Harvie Krumpet, 2003) opta por protagonistas caricatos e simples colocados com cenários riquíssimos em detalhes. Não é um desenho para crianças, por conter temas adulto. Em resumo, é uma animação que toca o coração, perturba e nos faz pensar sobre milhões de coisas. E ainda relembra os velhos tempos das trocas de cartas, no correio e não via internet!
Mary & Max: Uma Amizade Diferente - Animação de stop-motion escrita e dirigida por Adam Elliot usa tom e visual depressivo e sombrio para contar a história de dois personagens solitários cujas vidas se cruzam por acaso. A direção de arte é inspiradora. Elliot (ganhador do Oscar com o curta Harvie Krumpet, 2003) opta por protagonistas caricatos e simples colocados com cenários riquíssimos em detalhes. Não é um desenho para crianças, por conter temas adulto. Em resumo, é uma animação que toca o coração, perturba e nos faz pensar sobre milhões de coisas. E ainda relembra os velhos tempos das trocas de cartas, no correio e não via internet!
Como Treinar o Seu Dragão - O desenho baseado em uma série de livros de Cressida Cowell é fofíssimo, simples e divertido! Na minha opinião, o melhor filme de animação do ano. Aposta no emocional - em temas sobre amizade, amor, diferença, família - e no humor ágil, ingênuo. Traz visual impecável, personagens encantadores, ação, aventura e cenas aéreas de tirar o fôlego. Enfim, nos leva às alturas!
Onde Vivem os Monstros - Baseado em obra homônina de Maurice Sendak lançada originalmente em 1963, o filme do diretor Spike Jonze faz uma discussão sensível e um tanto depressiva sobre a infância e o amadurecimento. Conta com cenas fascinantes e competente trilha sonora de Karen O., ex-namorada do cineasta e vocalista do Yeah Yeah Yeahs. Apesar dos elementos infantis, é um filme esquisito e sombrio, que funciona mais para adultos do que para as crianças.
9: A Salvação - Bastou o nome de Tim Burton estampado nos créditos para que todos os holofotes se voltassem para esta primorosa fábula. O desenho futurista pós-apocalíptico foi inspirado em curta do cineasta, mas teve direção do jovem Shane Acker. O diretor soube colocar em cena a atmosfera sombria que Burton tanto presa, com visual impecável e uma trama devastadora e interessante. Há ótimos momentos de ação e também singelos, como o grupo de bonecos se divertindo ao som de Somewhere Over the Rainbow, interpretada por Judy Garland em uma citação ao O Mágico de Oz. Também é recheado de referências à ficção científica, de 2001 a Isaac Asimov, passando por Matrix. O filme foi lançado em 2009, mas eu só assisti no começo de 2010. Por isso, consta nesta lista.
Planeta 51 - Não é excepcional nem novidade, mas uma boa animação que tenta regastar os "tempos dourados" dos anos 1950. Os diretores Jorge Blanco, Javier Abad e Marcos Martinez souberam apostar bem na simplicidade e em personagens carismáticos, mostrando que não é preciso se fazer algo extremamente elaborado para ser eficiente. O Dia em que a Terra Parou, Attack of the 50ft. Woman, Vampiros de Almas, Os Eleitos, 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Star Wars, Alien – O Oitavo Passageiro, E.T. – O Extra-Terrestre e até Nascido para Matar são citados diversas vezes no longa, em imagens e textualmente. Gostei. Ah, estreou em novembro de 2009, mas também só assisti em janeiro de 2010.
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