Fantasias infanto-juvenis baseadas em livros de escritores ingleses estão se tornando quase um gênero à parte. Depois do sucesso das franquias Harry Potter e O Senhor dos Anéis vieram As Crônicas de Nárnia e A Bússola de Ouro. Para aumentar a lista, temos Os Seis Signos da Luz desembarca nos cinemas brasileiros em cópias dubladas e legendadas. Mesmo não sendo baseado nem em uma obra muito conhecida fora da Inglaterra, nem trazendo nenhum nome de muito peso em seu elenco, o filme oferece um resultado mais satisfatório do que o badalado e rentável A Bússola de Ouro.
A seu favor, o diretor suíço David L.Cunningham tem um roteiro mais organizado. Aqui, permite-se um tempo para apresentar os personagens, a narrativa desenvolve-se num ritmo razoável e criaturas estranhas e mundos mágicos não surgem do nada. O roteiro é baseado num livro da inglesa Susan Cooper, lançado originalmente na década de 1970.
O personagem central é Will Stanton (Alexander Ludwig), cuja família muda-se dos Estados Unidos para uma pequena cidade na Inglaterra. Logo o garoto de 14 anos descobre que pertence a um grupo de antigos guerreiros em extinção. Seus últimos líderes são Merriman Lyon (Ian McShane, de Shrek Terceiro) e Miss Greythorne (Frances Conroy, da série A Sete Palmos). Will não demora muito para aceitar que tem algo de especial à la Luke Skywalker e Harry Potter.
Ele é um guerreiro que deverá lutar numa batalha entre a Luz e as Trevas. Essa notícia chega até ele no dia de seu aniversário, junto com uma série de acontecimentos estranhos. Ao lado dos Antigos - é assim que são chamados os cavaleiros mais velhos -, Will deverá enfrentar o Cavaleiro (Christopher Eccleston, de Os Outros), aceitar a si mesmo com um dos Antigos e aprender a lidar com seus poderes.
Os Seis Signos da Luz não pretende fugir dos conceitos básicos e da dualidade bem contra o mal, da luz contra as trevas. A direção de arte e os efeitos especiais são competentes.
Exibição: dia 17, sábado, 22h, Telecine Premium
* texto de Alysson Oliveira, publicado originalmento no site Cineweb
sábado, 17 de janeiro de 2009
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Um comentário:
achei totalmente sinistro, mas muito bom! apenas não consegui ver o filme inteiro, porque, como sábado eu queria ver o show do Elton John, não deu porque eram os dois, praticamente, no mesmo horário... but!, hoje tem de novo, daí vou ver...
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