A confusão começa quando o sótão da casa é invadido por quatro pequenos alienígenas que ameaçam dominar a Terra. A partir daí, os universos se dividem: no andar de cima, os menores tentam salvar o planeta, sem que os maiores do andar de baixo sequer se deem conta da situação. Uma interessante analogia sobre o mundo da realidade e o da imaginação.
Mesmo sem ser genial, o filme consegue um bom equilíbrio entre comédia e aventura, satisfazendo o senso de humor de grandes e pequenos. Desde citações sobre “a péssima música dos anos 80 que derreteu os cérebros dos adultos”, até um telefone que as crianças não sabem usar porque é de disco, e não de teclas, a produção traz momentos de um humor leve, inspirado e até certo ponto um pouco ingênuo. Como, por exemplo, salvar a Terra dos alienígenas em pleno feriado de 4 de julho, brincando com Independence Day.
Talvez tenha sido justamente esta saudável ingenuidade que tenha transformado o filme num fracasso no mercado norte-americano, onde faturou praticamente a metade do seu custo de US$ 54 milhões. Sem problemas. Sempre haverá o lançamento em DVD... e bolinhos de chuva com canela.
Exibição: dia 25, sexta, nos cinemas nacionais
Classificação: Livre
(celso sabadin*)
* o multimídia e querido amigo celso sabadin é autor do livro autor do livro vocês ainda não ouviram nada – a barulhenta história do cinema mudo e jornalista especializado em crítica cinematográfica desde 1980. Atualmente, dirige o planeta tela (um espaço cultural que promove cursos, palestras e mostras de cinema) e é crítico de cinema da TV gazeta e da rádio bandeirantes.
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