Em seu primeiro longa-metragem, os irmãos mais queridos da telinha vivem grandes aventuras e fazem muitas descobertas. Em Phineas e Ferb: Através da Segunda Dimensão, os garotos finalmente descobrem que Perry, seu bicho de estimação, é na verdade um grande agente secreto. Juntos, eles caem em um universo paralelo e encontram uma versão ainda mais malvada do Dr. Doofenshmirtz. Enquanto isso, Candace tenta equilibrar sua vida com seus amigos e namorado.
Phineas e Ferb: Através da Segunda Dimensão estreia em versão legendada na segunda-feira, 09 de janeiro, às 13h55, no Telecine Premium. A versão dublada você confere na sexta, dia 20, às 18h15, noTelecine Pipoca. Confira abaixo uma entrevista com os criadores da série (Jeff “Swampy” Marsh e Dan Povenmire), publicada originalmente no site da revista Recreio.
Por que o segredo de Perry tinha de ser revelado em Phineas e Ferb Através da 2ª Dimensão?
Jeff: Tínhamos a sensação de que devíamos contar uma grande história e que esta era a maior história para Phineas e Ferb.
Dan: Sim, íamos realizar um filme, queríamos contar com uma trama que realmente fosse importante e causasse impacto em nossos personagens.
Foi difícil criar uma história bem mais longa, para um filme? Normalmente, os episódios da série são curtos.
Jeff: Bom, realmente sim. Tínhamos um grupo de pessoas destinadas a criar histórias pequenas. Precisamos coordenar um monte de artistas, porque fizemos este filme da mesma maneira que fazemos a série: sem um roteiro completo, mais com uma ideia ou um resumo. Um resumo bem detalhado, mas não passava de um resumo. E devemos ter um grupo de diferentes equipes trabalhando e fazendo a sua parte. Mas, no final, juntar todas essas equipes foi um processo difícil, especialmente pensando no fato de que realizamos esse filme em um ano e meio. Geralmente, os longas levam de quatro a cinco anos para serem realizados.
Do que vocês mais gostavam de fazer quando eram crianças? Como curtiam o verão? Dan: Eu cresci em Mobile, Alabama, e atrás da nossa casa tinha uma floresta enorme. Do outro lado também tinha uma floresta e um enorme buraco no chão, de barro vermelho, do tamanho de um centro comercial e de uns 6 metros de profundidade. Era como ter um pequeno ‘Grand Canyon’, onde todas as crianças do pedaço brincavam, andávamos de bicicleta e curtíamos nossas aventuras. Também construíamos casas nas árvores e fortalezas. Gostávamos de saltar com as bicicletas e fazer piruetas porque naquela época Evel Knievel (um popular motociclista e acrobata) era bastante famoso. Brincávamos ao ar livre todos os dias. Íamos para casa almoçar e saíamos novamente. Era uma área tão segura a ponto dos nossos pais permitirem que adentrássemos na floresta. Realmente víamos coisas incríveis por lá.
Jeff: Meus pais me apoiavam em todas as loucuras que desejava fazer, por exemplo, grandes musicais. Lembro que morávamos em um apartamento e eu tinha convencido todas as crianças do prédio a fazer uma apresentação de Jesus Cristo Superstar. Fazíamos filmes e, como eu sempre tinha acesso às ferramentas da garagem, também criávamos pequenos carros de corrida e modificávamos nossas bicicletas. Eu me divertia bastante fazendo tudo isso e tinha total apoio da minha família. Lembro que uma vez falei para minha mãe: “Quando crescer quero ser um super-herói”. E ela me respondeu: “Posso fazer seu traje? Vai precisar de uma capa? No que posso te ajudar?” Esse tipo de apoio é incrível.
De que tipo de quadrinhos e filmes vocês gostam? Acham que eles influenciaram no filme?
Jeff: Ah, com certeza somos frutos de Guerra nas Estrelas. E do humor, comédias e aventuras de ação com as quais crescemos. Quando começamos, Dan e eu tínhamos influências dos desenhos animados do Pernalonga e de Alceu e Dentinho. E da saga de Guerra nas Estrelas. Em termos de comédia, Woody Allen, além de algumas cenas de comédias musicais que nós dois adoramos.
Dan: Eu mencionaria também: Monty Python, Guerra nas Estrelas, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, Tubarão.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
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