Agora, os personagens que aprendemos a curtir em Uma Noite no Museu estão sendo “despejados”, por serem apenas obsoletos bonecos de cera. Os novos tempos pedem tecnologia virtual e interatividade. Desta forma, Larry Daley (Stiller), que deixou de ser guarda do museu para se transformar em um rico empresário, corre para socorrer seu velhos amigos e acaba se envolvendo em uma confusão de proporções gigantescas no não menos gigantesco Museu Smithsonian, de Washington.
Com excelente ritmo de aventura e ótimas tiradas cômicas, o longa traz, entre seus acertos, a soma dos velhos e conhecidos personagens (o cowboy, o general romano, Ted Roosevelt...) com novas “peças de museu” que se integrarão à nova trama. E com um capricho todo especial dedicado tanto ao casting quanto ao desenvolvimento destes coadjuvantes. Principalmente Amy Adams (vivendo a pioneira da aviação Amelia Earhart), Hank Azaria (no papel de um divertido faraó do mal), e do ator cômico francês Alain Chabat (como Napoleão Bonaparte).
O eficiente roteiro, repleto de alternativas, não deixa que Uma Noite no Museu 2 caia no mesmo erro de seu original, ou seja, o de ser um filme de uma piada só. Apoiado por excelentes efeitos especiais e uma exuberante direção de arte, o filme é diversão garantida para toda a família, sem constrangimentos.
Em cartaz: dia 22, sexta, nos cinemas nacionais
Classificação: livre
(celso sabadin*)
* o multimídia e querido amigo celso sabadin é autor do livro autor do livro vocês ainda não ouviram nada – a barulhenta história do cinema mudo e jornalista especializado em crítica cinematográfica desde 1980. Atualmente, dirige o planeta tela (um espaço cultural que promove cursos, palestras e mostras de cinema) e é crítico de cinema da TV gazeta e da rádio bandeirantes.
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