Nas histórias, o garoto de 6 anos e seu tigre de pelúcia - que ganha vida na imaginação do menino - engatam diálogos divertidos e surreais com ênfase nas esquisitices humanas. Em suas conversas inteligentes e bem-humoradas, debatem o jeito das pessoas, enquanto expõem particularidades do mundo infantil e contradições do mundo adulto.
O nome menino foi inspirado no teólogo João Calvino (1509-1564), um dos responsáveis pelas reformas na Igreja Católica. Já do bicho Haroldo, ou Hobbes na versão original, foi inspirado no filósofo e cientista político Thomas Hobber (1588-1679), autor de Leviatã. Por sua rica criação, Watterson recebeu os principais prêmios dos quadrinhos, como o Harvey Award (oito edições), o Eisner (duas edições), o Reuben Award (duas edições), nos Estados Unidos, e o Angoulême International Comics Festival, na França, entre muitos outros.
No início do ano, quando questionado pelo jornal americano The Plain Dealer, sobre uma possível volta dos personagens, Watterson foi logo dizendo que não pretende escrever novas histórias, alegando ter receio de que a tira se torne monótona e repetitiva. No Brasil, as 3.160 tiras publicadas nos dez anos de atividade da dupla foram lançadas pela editora Conrad, formada, até agora, por sete volumes. E aqui registro minha pequena homenagem a essa adorada e adorável dupla, que há mais de duas décadas vem divertindo crianças e adultos!
Um comentário:
Eu amo esses dois....tenho diversos livros...adorei o post.
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