Final Fantasy chega com a promessa de deixar o público de queixo caído por seu realismo, cenários aterrorizantes, trama assustadora e personagens virtuais quase humanos. Pelo menos nos primeiros 5 minutos de filme, vai ser quase impossível desgrudar os olhos da tela só para conferir cada detalhe dessa perfeição. Enquanto se tenta acostumar-se à novidade, a história vai passando até nos darmos conta de que a bela doutora Aki Ross (voz de Ming-Na) não é de carne e osso. Ela é uma das sobreviventes do massacre dos ETs e a esperança da humanidade.
Guiada pelo seu mentor, o dr. Sid (Donald Sutherland), e com a ajuda de uma equipe de militares liderados pelo capitão Gray Edwards (Alec Baldwin), a médica corre contra o tempo para criar uma "cura" contra o contágio antes que seja tarde demais.
Para que Aki e os outros personagens ficassem o mais próximo possível da realidade, foi preciso muito trabalho. "Os olhos de Aki, por exemplo, têm todos os vasos sanguíneos de uma pessoa, assim como sua boca possui todas as microscópicas rugas. O cabelo é composto por 60 mil fios, colocados um a um e manipulados de acordo com a posição que desejamos para o balanço", diz o diretor de animação Andy Jones. Todos os movimentos do personagens foram baseados em atores reais, capturados por câmeras especiais e transformados em linguagem de computador.
Jones contou com a ajuda de uma equipe de 200 dos maiores artistas gráficos e animadores japoneses e norte-americanos, reunindo o que há de mais avançado em computação gráfica. (Hoje, a técnica que ele usou, a captura de movimentos, é bem comum e pode ser vista em diversos animados atuais, como O Expresso Polar.) De humano, apenas a voz dos dubladores, o resto é pura fantasia.
Exbição: dia 22, 22h, Universal
Indicação: a partir dos 9 anos
(shirley paradizo)
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