Vintes anos se passaram desde que o simpático E.T., o alienígena que só queria telefonar para casa, aterrissou na Terra e arrastou multidões às salas de cinema do mundo todo na década de 80 - na época, cerca de 400 milhões de pessoas compareceram às salas de cinemas. Um dos maiores sucessos do cineasta Steve Spielberg E.T. – O Extraterrestre reestréia nas telonas, para tentar seduzir nova safra de fãs mirins e matar a saudade dos já viram o filme e vibraram na exibição original.
A versão atual é uma espécie de remake da mesma fita, com 10 minutos de cenas inéditas, cerca de 40 modificadas, 60 novos efeitos especiais, que incluem arae armas apagadas, expressões faciais melhoradas e diálogos alterados. Alguns trechos, como o famoso vôo da bicicleta, foram completamente refilmados com outros atores, mas com o mesmo figurino.
A trama, no entanto, não foi alterada. O alienígena perde o embarque do disco voador que o levaria de volta para casa e é encontrado por Elliot (Henry Thomas), que se apega ao monstrinho. O problema é que pesquisadores e agentes do governo descobrem a existência de E.T. e que querem capturá-lo para fazê-lo de cobaia. Para ajudar o alienígena a escapar, Elliot conta a ajuda da irmã (a ainda pequena Drew Barrymore) e de um grupo de amigos.
Se a versão original de E.T. – O Estraterrestre já apresentava esse jeitão de certinho, com as mudanças tornou-se ainda mais politicamente correto. Spielberg aumentou a seqüência de Halloween e mudou uma cena em que a mãe de Elliot (Dee Wallace) proíbe o menino de sair à rua fantasiado de “terrorista”. Depois dos ataques de 11 de setembro, o “terrorista” virou um “hippie”.
Outra mudança foi cortar os palavrões que Elliot dirige a seu irmão mais velho, ao lhe dizer, por exemplo, que ele teria um “bafo de pênis”. A decisão foi do próprio Spielberg, que fez questão também de substituir os revólveres dos garotos por walkie-talkies. E, sim, vale a pena ver de novo. Sempre.
Exbição: dia 14, Jetix, 15h30
(shirley paradizo)
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