Um trio de roedores esquisitos e com voz engraçada faziam shows pelos Estados Unidos acompanhados de seu "pai". Criados pelo músico Ross Bagdasarian, eles eram os protagonistas do desenho Os Pestinhas e deixaram sua marca na década de 1960. O esperto Alvin, o inteligente Simon e o doce Theodore foram encontrados na cozinha de Dave Seville, que acabou "adotando" os três irmão.
O longa-metragem Alvin e os Esquilos (R$ 39,90, Fox) revisita esses personagens e mostra como os esquilos cantores saíram da floresta para colocar a vida do já atrapalhado Dave (Jason Lee, da série My Name is Earl) de cabeça para baixo. O publicitário há anos tenta, sem sucesso, vender uma de suas composições musicais e, quando começa a desisitir de seu sonho, ele encontra os roedores. A partir desse encontro, uma série de acontecimentos faz com que Dave repense seus valores, principalmente em relação à família e amizade.
Logo Dave descobre que os animais são capazes de cantar, dançar e encantar... Ou seja, uma mina de ouro. Mas, antes de colocar seus planos de fama e fortuna em ação, Dave terá que disputar os esquilos com um ambicioso empresário, dono de uma gravadora. Aos poucos, ele descobre que os pequenos bichos representam muito mais do que dinheiro. Os esquilinhos são sua família.
Como não podia ser diferente, filmes destinados ao público infantil sempre trazem mensagens de fundo que valorizam família, amizade e todas as coisas boas sobre as quais as crianças devem pensar. Sim, Alvin e os Esquilos é engraçado e capaz de divertir a garotada. Para os adultos, o grande atrativo, além da nostagia, fica por conta do alto nível de tecnologia usado na produção do filme, que combina animação e live action (atores de verdade) – como em Garfield 2.
Não por acaso, o longa leva a assinatura do mesmo diretor do filme protagonizado pelo gato persa laranja, Tim Hallen. E, como em seu trabalho anterior, os melhores momentos de Alvin surgem da interatividade entre humanos e personagens digitais.
Extras: A história dos esquilos; Um dínamo 3D; Os efeitos visuais; Acertando a harmonia; Alvin mania
Indicação: livre
(shirley paradizo)
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