Nesta nova aventura, ambientada em 2018, o líder da resistência John Connor (Christian Bale) tem a missão de defender o jovem Kyle Reese (Anton Yelchin, o tripulante russo de Star Trek, ganhando bom destaque no elenco), evitando sua morte pelas mãos das máquinas da Skytec, empresa que está sempre empenhada em dominar o planeta por meio de seus violentos e cada vez melhor desenvolvidos robôs. Nessa missão, Marcus Wright (o pouco conhecido e competente Sam Worthington) aparece como um possível aliado.
Claro que nesta trama há muitas voltas e entremeios que cabe ao espectador descobrir. O que é possível dizer sobre este novo filme da série é que ele investe pesado nas cenas de ação, dirigidas de forma competente por McG (de As Panteras: Detonando). Se a ideia é renovar, alguns elementos, espécies de piadas internas para os fãs da franquia, foram preservadas em O Exterminador do Futuro: A Salvação. Um deles é a música You Could Be Mine, dos Guns’n Roses, que esteve na trilha de O Exterminador do Futuro 2, e a emblemática frase "I’ll be back" (eu voltarei).
Schwarzenegger, no entanto, recusou atuar no filme, mas McG não deixou barato e colocou digitalmente na Skynet um ciborgue com a aparência do ator no primeiro filme da série. Além disso, Linda Hamilton - que interpreta a mãe de Connor - também aparece neste novo filme, mas somente em voz.
O Exterminador do Futuro: A Salvação mantém os elementos narrativos que construíram as tramas anteriores, embora tenha a intenção clara de renovar a franquia depois do não muito bem-sucedido O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas - com orçamento de US$ 200 milhões, rendeu US$ 150 nas bilheterias dos EUA. Tática que não deu muito certo em resposta nas bilheterias, já que, com o mesmo orçamento do filme anterior, estreou nos EUA faturando somente R$ 52 milhões no primeiro fim de semana.
Mesmo assim, o próximo filme da franquia está a caminho, sendo previsto para estrear em 2011, ainda sob a direção de McG.De fato, O Exterminador do Futuro: A Salvação tem excelentes cenas de ação, que prendem a atenção do espectador de forma bem-sucedida. O roteiro mostra algumas soluções criativas para a complicada trama que envolve um futuro apocalíptico e um herói que, como sempre, tem o objetivo de salvar a humanidade (e Christian Bale se sai bem na função de incorporar esse tipo de personagem).
No entanto, quando o longa realmente abraça essa mensagem mais virtuosa, digamos, escorrega. Na conclusão, despenca e acaba deixando o espectador com sabor de decepção por conta do final mal resolvido.
Em cartaz: dia 05, sextas, nos cinemas nacionais
Classificação: 12 anos
(angélica bito*)
* a amiga jornalista angélica bito - de quem aprecio muito o trabalho - escreve para o site cineclick (um endereço bacana que traz críticas e informações sobre o universo cinematográfico)
Um comentário:
Olá
Estou muito ansioso por este filme. Ele dará um up a franquia Terminator. Vou conferi-lo a semana que vem.
Até mais : )
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