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Em uma de suas viagens, ele se vê na ilha Liliput, onde se depara com minúsculas pessoas e torna-se um gigante em relação aos habitantes locais. Lá, é preso pelos pequeninos, mas consegue escapar. Já em Brobdingnag, o contrário acontece: ele é um ser minúsculo perto dos nativos gigantes. A ilha de Laputa é o cenário da sua terceira viagem: os habitantes ocupam-se em complôs e conspirações enquanto o país esvai-se em ruínas. Finalmente, ele encontra os Houyhnhnms, cavalos que governam o próprio país, e também os yahoos, seres bestiais que lembram os humanos. Com esse delicioso e divertido romance, Jonathan critica e satiriza não somente a sociedade dos homens, mas a própria natureza humana.
No filme, uma versão bem contemporânea da obra, Black vive o escritor fracassado Lemuel Gulliver, que naufraga no Triângulo das Bermudas, na ilha de Liliput, habitada pelos seres diminutos. Emily faz uma princesa de Lilliput e Segel, o melhor (e menor) amigo do viajante, Horatio. Bem, não sei se gostei dessa versão da história, voltada para a comédia. As filmagens aconteceram em Oxford, na Inglaterra, a partir de um roteiro de Joe Stillman (de Shrek 2) e Nicholas Stoller (de Get Him to the Greek). Não sei dizer se gostei dessa versão da história. Nada contra Black, mas ainda não consegui digerir o fato de o astro encarnar Gulliver. Na minha imaginação, ele seria uma pessoa bem diferente. Só vendo o filme para realmente afirmar o que estou dizendo e, para isso, terei de esperar até o próximo ano.
As Viagens de Gulliver estreia em 3D em 22 de dezembro nos EUA e em 14 de janeiro no Brasil. Confira o trailer abaixo.
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