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O documentário é uma iniciativa sem fins lucrativos e os produtores optaram por abrir mão dos direitos autorais em todos os formatos, desde a sala de cinema aos canais abertos na internet. Nas primeiras horas desta sexta-feira, o YouTube colocará no ar versões do filme em inglês, alemão, espanhol e francês, que também estarão disponíveis na página oficial do documentário em http://www.home-2009.com/.
Mais de uma centena de emissoras de TV em todo o mundo transmitirão o filme, entre as quais o canal árabe Al-Jazira, que se encarregou da tradução para o idioma local. Só na França, duzentas salas de cinema passarão o filme em uma sessão única, seguida em alguns casos de debates com profissionais ligados à ecologia. Os DVDs dos filmes estarão à venda pelo preço simbólico de 4,99 euros e 20 mil cópias serão distribuídas gratuitamente para que sejam reproduzidas em colégios e até em prisões.
A produção de Home levou dois anos de filmagens, em 54 países, e mais de 500 horas de material bruto, para criar um documentário de duas horas que não pretende oferecer uma resposta ao problema ambiental, mas mostrar a situação do planeta para que cada pessoa pense em uma solução. Neste sentido, o diretor do filme, o fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, disse que seu objetivo era "convencer" os cidadãos da necessidade e da possibilidade de atuar, para evitar que o homem termine destruindo a vida no planeta.
Inspirado no documentário Uma Verdade Incoveniente, do ex-candidato presidencial dos EUA, Al Gore, os últimos 15 minutos de filme sugerem algumas pistas, nunca soluções pré-fabricadas, porque cada pessoa deve encontrar sua forma de atuar e terá "6 bilhões de maneiras" para fazê-lo, explicou o diretor. Para o artista de 63 anos, aí está a importância de que o filme seja gratuito, para garantir que "seja visto pelo maior número de pessoas no mundo", apontou.
Home foi filmado inteiramente do ar, do alto de helicópteros, de aviões, torres, como A Terra Vista do Céu (1994) o filme anterior do fotógrago, em que, com o patrocínio da Unesco, realizou um "inventário" das mais belas paisagens do planeta. Arthus-Bertrand explica na página oficial de Home que deseja ressaltar "não são os 50% das florestas que já desapareceram, mas os 50% que restam", pois hoje "o importante é que somos 6 bilhões de inteligências" con capacidade de ação para mudar as coisas.
Em cartaz: dia 05, sexta, nos cinemas nacionais
Classificação: livre
* texto publicado originalmente no site do estadão
Um comentário:
ola .
gostei muito deste documentario.
diga me senhores. onde posso ouvir as musicas deste documentario
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