sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cinema: O Dia em que a Terra Parou

O pânico toma conta do governo norte-americano ao detectar um asteróide poucas horas antes da colisão com a Terra, mais exatamente com o coração de Nova York. Cientistas de variadas especialidades são convocados para tentar solucionar o que parece inevitável. E no momento marcado para o choque, uma nave alienígena pousa no Central Park.

Efeitos especiais grandiosos, um orçamento estimado em US$ 80 milhões e um elenco cheio de estrelas dão novo fôlego ao clássico O Dia em que a Terra Parou, que estreia dia 9, sexta, nos cinemas brasileiros. Originalmente dirigido por Robert Wise (de A Noviça Rebelde) em 1951, o longa ressurge com Keanu Reeves, Jennifer Connelly, Kathy Bates e Jaden Smith (o jovem e promissor filho de Will Smith, que em breve estará na refilmagem de Karatê Kid).

O novo roteiro ganhou adaptações com relação ao original, que trazia, por exemplo, a capital norte-americana Washington como cenário. O alienígena Klaatu - que toma a forma humana-viajava à Terra para alertar que a violência entre os homens ameaçava a sobrevivência de outras civilizações no universo. Na nova versão, O Dia em que a Terra Parou ganhou um olhar ecologicamente correto, e a missão do ET é impedir que a destruição do meio ambiente pela humanidade tenha continuidade.

Klaatu (Reeves) chega ao planeta para protegê-lo do declínio total. Ao ser capturado, impedido de conversar com os representantes da humanidade e ouvir o relatório detalhado de um conterrâneo “infiltrado” entre os humanos, que os descreve como destrutivos, ele conclui que não há mais como continuar. E no maior estilo Noé, dá a ordem necessária para que espécies animais sejam coletadas do planeta.

Quem tentará contornar o fim anunciado da civilização humana é a astrobióloga Helen Benson (Jennifer Connelly). Em vão, ela se esforça para mostrar ao alienígena que a humanidade pode, sim, mudar e, portanto, merece uma nova chance. Mas, além de seu discurso, quem consegue sensibilizar Klaatu é o pequeno e problemático Jacob (Smith), filho do falecido marido de Helen, que ela cria com carinho mesmo diante da revolta e da resistência do garoto.

Dirigido por Scott Derrickson (de O Exorcismo de Emily Rose), admirador assumido do trabalho de Robert Wise, e adaptado por David Scarpa, O Dia em que a Terra Parou ainda traz robôs, insetos destruidores e naves espaciais, tudo repaginado graças à computação gráfica moderna.

Exibição: a partir do dia 9, sexta, em todo o Brasil

Classificação: 12 anos

* Texto de Débora Miranda, publicado orignalmente no portal G1

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